
Depois de breve período na França, em meados dos anos 1980, iniciou sua trajetória como jornalista no JORNAL DO BRASIL. Foi repórter do caderno “Cidade” e chefe de reportagem. Deixou a imprensa em meados dos anos 1990 para chefiar a comunicação social do RioPrevidência, então Instituto de Previdência do Estado do Rio de Janeiro (IPERJ).
De 1997 a 2000, foi subchefe de Comunicação Social da Prefeitura do Rio, na gestão de Luiz Paulo Conde. Depois, chefiou a Comunicação da Assembleia Legislativa do Rio e, em 2003, foi assessora de imprensa do mandato de Sergio Cabral, no Senado. De 2007 a 2014, foi subsecretária de Comunicação Social do Estado do Rio. De 2017 a 2019, chefiou o gabinete da presidência da Riofilme, empresa da Prefeitura do Rio.
Dulce teve trajetória marcada pelo compromisso com seu país, a democracia e o bem-estar coletivo. Participou ativamente da criação da Cooperativa Portal Solidário, que reuniu jornalistas na busca de uma saída coletiva para a crise de desemprego que atingiu a categoria na década de 2010. Nos últimos anos, foi uma incansável militante em defesa da democracia e da resistência ao atual governo.
Deixou sua marca também na cidade em que viveu a maior parte de seus 60 anos, ao fundar, com um grupo de amigos, em 1995, o bloco carnavalesco Imprensa que eu gamo. Torcedora do Fluminense, era uma mulher alegre, estava sempre cercada de amigos e da família, e teve a felicidade de ter dois filhos, Rafael e Pedro, de quem sempre se orgulhou muito. Deixa, além dos filhos, a mãe e os irmãos. (ABI)