BRASIL

Sobrinho de Bolsonaro é exonerado após reportagem revelar que ele era 'fantasma' no Senado

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Por JORNAL DO BRAIL com Brasil 247

Publicado em 02/07/2022 às 09:43

Alterado em 02/07/2022 às 09:43

Carlos Bolsonaro com o primo Léo Índio reprodução da internet

Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, foi exonerado do cargo de assessor da liderança do PL (Partido Liberal) no Senado nesta semana. A demissão ocorreu depois que a coluna da jornalista Juliana Dal Piva, no portal UOL, revelou no último domingo que ele não aparecia no Senado nos horários de expediente desde a primeira semana de março. Ele estava lotado desde dezembro de 2021. Na página da transparência do Senado, a situação dele consta como "desligado".

Léo Índio é sobrinho do presidente Jair Bolsonaro e primo de Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro. O cargo de Léo no Senado era de auxiliar administrativo júnior e recebe um salário de R$ 5.735,93. A coluna procurou o sobrinho de Jair Bolsonaro na quinta e sexta-feira da última semana e não obteve resposta. Procurado, o senador Carlos Portinho (PL-RJ), responsável pelo gabinete da liderança do partido até 10 de junho, informou, por nota, que Leonardo era "responsável pelo setor de relações institucionais da liderança com ministérios e demais órgãos de governo" e que atendia as demandas "tanto de forma presencial, como remota".

Segundo os relatos ouvidos pela coluna, já no ano passado Léo Índio frequentava pouco o Senado. No entanto, no breve período de trabalho, ele chegou a levar para sua mesa uma caneca com a inscrição "cloroquina".

Ele é pré-candidato a deputado distrital pelo PL. Em março, ele estava no Movimento Filia Brasil com o presidente e contou sobre a decisão de disputar um cargo no Legislativo do Distrito Federal.

 

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