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Vinte e quatro países pedem fim da guerra em Gaza em declaração conjunta

Documento critica Israel e Hamas e defende civis palestinos

Por JB INTERNACIONAL
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Publicado em 22/07/2025 às 08:28

Alterado em 22/07/2025 às 08:31

Mulheres choram morte de entes queridos em ataque israelense a Gaza Foto: Ansa/Epa

Vinte e quatro países, além da União Europeia, assinam uma declaração conjunta, divulgada nessa segunda-feira (21), para pedir o fim da guerra na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo em que condenam as partes envolvidas no confronto e defendem a população civil palestina.

"Nós, com as assinaturas listadas a seguir, nos unimos em uma mensagem simples e urgente: a guerra em Gaza deve acabar agora", diz comunicado firmado pelo ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, e por seus homólogos dos seguintes países: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Islândia, Irlanda, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido.

O comunicado também é assinado pela comissária da União Europeia para a Igualdade, Preparação e Gestão de Crises, Hadja Lahbib.

"O sofrimento da população civil em Gaza atingiu níveis sem precedentes.

O modelo de distribuição de ajuda do governo israelense é perigoso, alimenta a instabilidade e priva os moradores do enclave de sua dignidade humana", acrescenta a nota, que condena ainda "a distribuição desordenada de ajuda e o assassinato desumano de civis, incluindo crianças, que tentam atender às suas necessidades mais básicas, como água e comida".

A declaração conjunta destaca ser "horrível que mais de 800 palestinos tenham sido mortos enquanto buscavam ajuda" e que "a recusa do governo israelense em fornecer assistência humanitária essencial à população civil é inaceitável".

Ao mesmo tempo, o texto também critica o Hamas, que insiste em manter "cruelmente" prisioneiros desde o primeiro dia da guerra, em 7 de outubro de 2023, os quais "continuam a sofrer de forma terrível".

"Condenamos a detenção contínua [dos reféns] e pedimos sua libertação imediata e incondicional. Um cessar-fogo negociado oferece a melhor esperança de trazê-los de volta e pôr fim à agonia de suas famílias", prossegue o apelo. (com Ansa)

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