NAS QUADRAS

Entrevista com Bruno Ferrer, da Carioca Basketball Crew

Por PEDRO RODRIGUES - [email protected]

Publicado em 22/07/2024 às 21:14

Alterado em 22/07/2024 às 21:14

Legenda Bruno Ferrer é CEO da Carioca Basketball Crew Foto: acervo pessoal

O basquete dita moda dentro e fora de quadra. Não é difícil encontrar os logotipos da NBA e de seus times em todos os lugares. É um esporte que está ligado à moda. Assim como o Rio de Janeiro. Essa foi a ideia de Bruno Ferrer, da Carioca Basketball Crew: juntar o basquete com uma pegada carioca. Conversamos com Bruno sobre a empresa e o processo de criação. 

 

Vamos começar pela criação da sua marca. Como surgiu a ideia da Carioca Basketball Crew?

A marca veio um pouco da vontade de fazer algo que colocasse a paixão (pelo basquete) para trabalhar. Em conjunto com as oportunidades que o mercado de basquete proporciona. Minha história com o basquete vem de muito cedo, desde criança. Era aquilo. Na aula de educação física tinha o rodízio dos esportes, e como não era muito bom no futebol, acabei jogando bem mais basquete. Jogava interclasses, até o momento que a minha altura não mais permitiu. Tenho apenas 1,74 m. Mesmo depois que parei de jogar, continuei acompanhando o basquete. Já em 2017, eu trabalhava em São Paulo para uma cerveja que realizava todas as ativações da NBA. Logo que a empresa trouxe a plataforma para o Brasil, eu acabei me envolvendo diretamente. Aí não teve jeito. Voltei a acompanhar direto os campeonatos. Foi esse o caminho que percorri até a criação da marca.

 


Atualmente, a Carioca Basketball Crew tem 3 coleções ("A Pegada Carioca", "Paisagens do Rio" e "Brasil Olímpico"). As duas primeiras fazem aquela mistura entre situações típicas de basquete com um "tempero" carioca. Como é o processo de criação das coleções?

Bruno Ferrer: As criações ocorrem após muita pesquisa. Toda minha formação vem das áreas de marketing e vendas. Quando surge uma ideia, tentamos colocar um toque especial, um "twist", aquele inesperado para dar o toque especial à marca. Uma vez finalizado, utilizamos a combinação das ferramentas de criação CapCut, o gerador de imagens em A.I. Midjourney e um pouco do Canva. Isso nos possibilita uma agilidade ímpar, já que no momento da criação, até que o produto esteja publicado na plataforma, é curtíssimo. Busquei pegar todos os recursos que tem hoje disponíveis pra qualquer pessoa na internet por assinaturas muito baixas ou até zero, de graça, e usar isso pra potencializar a marca. Basicamente, eu tinha criatividade, eu queria fazer isso, e as ferramentas possibilitaram.

 

Falando em agilidade, a coleção "Brasil Olímpico" chegou ao mercado logo depois que o time de basquete do Brasil confirmou a ida para os Jogos Olímpicos de Paris. Vocês já estavam planejando alguma coisa ou foi assim "cara, o Brasil ganhou, vou sentar e vou fazer"?

Bruno Ferrer: Quando o Brasil começou o pré-olímpico, eu falei "cara, vou começar a pensar em alguma coisa". Ativei o lado criativo, sentei e criei as estampas em um dia. Então, com as sete estampas de prova, peguei o feedback de alguns amigos meus que são fãs de basquete. Depois dessa rodada, criamos mais duas, e devo fazer mais algumas, dependendo da criatividade. No final das contas, soltamos (a coleção) mesmo acho que num dia ou dois dias antes do jogo do final (domingo,7 de julho).


Esse papo também está disponível em áudio aqui

Deixe seu comentário