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Grupo americano está próximo de adquirir Milan, diz jornal

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Por ESPORTES JB
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Publicado em 20/05/2022 às 09:39

Alterado em 20/05/2022 às 09:39

Torcida do Milan durante a partida contra a Atalanta Foto: Ansa

A empresa norte-americana de investimentos RedBird Capital Partners venceu a concorrência do fundo bareinita Investcorp e está muito perto de concluir a compra do Milan, informou nesta sexta-feira (20) o jornal italiano de economia "Il Sole 24 Ore".

A arrancada do grupo, que foi fundado em 2014 por Gerry Cardinale, ex-sócio da Goldman Sachs, é uma grande reviravolta no caso. O periódico afirmou que a RedBird Capital Partners ultrapassou a Investcorp ao ter apresentado nas últimas horas uma oferta de 1,3 bilhão de euros (cerca de R$ 6,7 bilhões).

Os valores da venda do Milan, um dos principais clubes de futebol da Itália e do mundo, poderão subir para 1,8 bilhão de euros nos anos seguintes. O jornal noticiou que as negociações entre as empresas norte-americanas podem ser fechadas em breve.

O periódico afirmou que a estrutura da oferta apresentada pela RedBird Capital Partners, que prevê um pagamento de pelo menos 600 milhões de euros e a permanência da Elliott como acionista, agradou os atuais donos do Milan.

Os rumores do interesse da RedBird Capital Partners começaram a ganhar mais força entre o fim de abril e o início de maio. A emissora "Sky Sport", inclusive, informou que o grupo apresentou uma oferta logo depois do período de exclusividade da Investcorp ter acabado.

O fundo administra por volta de US$ 4,5 bilhões de capital e é um investidor do Fenway Sports Group, que comanda o Liverpool e o time de beisebol Boston Red Sox. A RedBird Capital Partners ainda possui uma participação no Toulouse, que subiu para a Ligue 1 na atual temporada.

O Milan está a um passo de conquistar a Série A do Campeonato Italiano após um jejum de 11 anos, um fato que poderá marcar positivamente o período da Elliott na capital da região da Lombardia.

O fundo norte-americano já colocou 700 milhões de euros nos caixas do time desde 2018, quando tomou seu controle das mãos do chinês Yonghong Li. (com agência Ansa)

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