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Por Tom Leão

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TOM LEÃO

‘Pinguim’, uma boa série derivada de Batman, no Max

Publicado em 25/10/2024 às 05:26

Alterado em 25/10/2024 às 11:27

Colin Farrell está irreconhecível como o Pinguim, um mafioso de Gotham City com trejeitos de Toni Soprano Foto: reprodução

Se você, como eu, ficou bastante decepcionado com o segundo filme do Coringa, que estragou tudo de bom que havia no primeiro (só se salvou a interpretação do Joaquin Phoenix), a série ‘Pinguim’ (‘The Penguim’), derivada do universo Batman, da plataforma Max e do HBO, pode ser um bom antídoto.

Ela mergulha fundo no submundo sombrio de Gotham City (como mostrado no recente filme do homem morcego, de Matt Reeves, produtor executivo da série), revelando facetas nunca antes exploradas de Oswald Cobblepot, mais conhecido como Pinguim. Aliás, o Pinguim da nova série é muito diferente do que vimos antes, tanto na série de TV clássica do Batman, dos anos 60, quanto nos filmes de Tim Burton, dos anos 90. Fora a deformidade física (manca quando anda), Oz Cobb agora é um vilão mafioso, cujos trejeitos lembram bastante os de Toni Soprano, de ‘Família Soprano’.

Esta série spinoff traz um olhar novo sobre um dos vilões mais conhecidos do universo de Batman, destacando seus poucos momentos de humanidade (como quando interage com seu jovem assistente).

Com uma abordagem que mistura suspense e drama, ‘Pinguim’ (Colin Farrell, irreconhecível, debaixo de quilos de maquiagem e próteses) não apenas aprofunda a mitologia de Gotham (sem jamais mostrar ou citar o Batman), mas também traz um elenco de apoio forte, com destaque para Cristin Milioti (‘Fargo’, ‘Made for Love’), que rouba cenas, como Sofia Falcone, filha de importante mafioso local, e que acabou de sair do tenebroso Asilo Arkham.

A série (que começou morna e engrenou a partir do terceiro episódio) é mais adequada ao público adulto, por ter quase nada em comum com séries de personagens dos quadrinhos com apelo familiar ou infanto-juvenil, como vemos no Disney+.

*NOTA: na plataforma Max há outra série com um pinguim bem mais bizarro que este: o da série ‘Gotham’ (2014-2019), que mostra a vida pregressa do comissário Gordon, e a gênese de alguns dos vilões do universo Batman, antes deste surgir.

STREAMINGS +
*‘Duna: a profecia’ estreia 17 de novembro, às 22h, no canal HBO e na plataforma Max. Ambientado 10 mil anos antes da ascensão de Paul Atreides (como mostrada nos filmes), a série segue duas irmãs Harkonnen que estabelecem a lendária seita Bene Gesserit.

*A AppleTV+ anunciou a data de estreia de ‘Pão, Rosas e Liberdade’ (‘Bread & Roses’): será dia 22 de novembro. O documentário inédito registra a luta das mulheres por autonomia no Afeganistão depois que o grupo ultraconservador Talibã retornou ao poder em 2021.

*A Netflix anunciou que ‘The Electric State’, filme estrelado por Millie Bobby Brown e Chris Pratt, com direção dos Irmãos Russo, estreia dia 14 de março de 2025. Baseado na graphic novel homônima de Simon Stålenhag, é ambientada em um passado alternativo.

 


Millie Bobby Brown estrela 'The Electric State', um filme Netflix baseado em quadrinhos, que será lançado em 2025 Foto: divulgação

*Pelo segundo ano consecutivo, Apple TV+ estará na CCXP, que acontece em dezembro, com a série ‘Ruptura’ (‘Severance’) e o filme de ação ‘Entre montanhas’ (‘The Gorge’). A estreia da segunda temporada de ‘Ruptura’ (após três anos off!) será em 17 de janeiro.

*‘Nova Cena’, primeiro reality musical brasileiro da Netflix (baseado no americano ‘Rhythm & Flow’), terá 18 participantes e revelará o novo nome do rap nacional. A parte 1, com quatro episódios, chega em 12 de novembro. A parte 2 estreia em 19 de novembro.

*Nova produção do ID, ‘Assassinatos na rua Elm’ estreou na Max e no canal de TV. Cada episódio explora casos reais de assassinatos que ocorreram nas diversas ruas homônimas (é o mesmo nome da rua dos filmes ‘A hora do pesadelo’) espalhadas pelos Estados Unidos.

*Dicas de filmes: ‘Salem´s Lot’ (baseado em Stephen King, no Max); ‘Apartamento 7A’ (prequel de ‘O bebê de Rosemary’, Paramount+)

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