CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Armas da artilharia romana usadas para atacar Israel podem ter sido encontradas em Jerusalém

As posições da artilharia do exército romano usada durante o ataque a Jerusalém podem ter sido encontradas pela Autoridade de Antiguidades de Israel

Por JORNAL DO BRASIL
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Publicado em 09/08/2022 às 17:50

Alterado em 09/08/2022 às 17:50

As balistas, grandes máquinas de guerra da antiguidade, que lançavam dardos pesados ou grandes pedras, eram inicialmente usadas pelos gregos e, posteriormente, pelos romanos, que adaptaram a arma de artilharia às suas capacidades militares Foto: Yoli Schwartz

No ano 70, as forças romanas comandadas por Titus sitiaram e conquistaram Jerusalém, destruindo a terceira muralha.

Uma nova pesquisa do arqueólogo Kfir Arbiv, da Autoridade de Antiguidades de Israel, pode revelar onde as forças romanas concentraram alguns de seus equipamentos de artilharia.

No local, escavado pela equipe de Kfir Arbiv, foram encontradas pedras de balista, pedras de funda, lanças, pontas de flecha, espadas e catapultas.

As balistas, grandes máquinas de guerra da antiguidade, que lançavam dardos pesados ou grandes pedras, eram inicialmente usadas pelos gregos e, posteriormente, pelos romanos, que adaptaram a arma de artilharia às suas capacidades militares.

Na época, as balistas foram usadas para derrubar fortificações e contra soldados e, provavelmente, foram utilizadas em Jerusalém para romper as muralhas ou golpear os soldados e impedir que tentassem deixar o local ou se defenderem.

No local também foram encontrados restos da Terceira Muralha, a linha defensiva mais externa da cidade israelense.

Estas evidências podem apontar o local onde o exército romano criou uma brecha para invadir Jerusalém. (com agência Sputnik Brasil)

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