CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Novo planeta maior que a Terra é descoberto fora do Sistema Solar
Por JORNAL DO BRASIL
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Publicado em 08/01/2022 às 19:09
Alterado em 08/01/2022 às 19:09
O exoplaneta, batizado de Toi 2257 b, foi localizado com a ajuda do telescópio Saint-Ex, que opera no Observatório Astronômico Nacional de San Pedro Mártir, no estado mexicano da Baixa Califórnia, e que é coordenado pelo pesquisador Yilen Gómez Maqueo Chew.
A descoberta ocorreu durante um estudo realizado por Laurence Sabin e Marco Gómez Muñoz, pesquisadores do Instituto de Astronomia de Ensenada (noroeste do México).
"Primeiro foi identificado com os dados do satélite Tess, que está observando todo o céu em busca de exoplanetas, tendo sua existência sido confirmada com telescópios terrestres como o Saint-Ex, para assegurarmos de que é um planeta e não qualquer outra coisa", explicou Gómez Maqueo Chew, em comunicado da Direção-Geral de Comunicação Social da Universidade Nacional Autônoma do México.
O Toi 2257 b é 2,2 vezes maior que a Terra, e gira em torno de sua estrela a cada 35 dias. Acredita-se que se trata de um exoplaneta mais gasoso que terrestre, com uma órbita excêntrica oval, fazendo com que às vezes esteja mais próximo ou mais distante de sua estrela.
#BoletínUNAM En una colaboración internacional, #ExpertosUNAM participaron en la detección de un exoplaneta con el telescopio robótico SAINT-EX, que opera desde el Observatorio Astronómico Nacional de la UNAM en San Pedro Mártir > https://t.co/rn82jRyuco#VacúnateYPonte???? pic.twitter.com/2G22hOGeUq
— UNAM (@UNAM_MX) January 7, 2022
Boletim UNAM: em uma colaboração internacional, os especialistas da UNAM participaram na detecção de um exoplaneta com o telescópio robótico SAINT-EX, que opera a partir do Observatório Astronômico Nacional da UNAM em San Pedro Mártir.
Além disso, o telescópio Saint-Ex detectou uma curva na luz que o planeta recebe de sua estrela, bem como um fenômeno parecido com um eclipse, pois à medida que o planeta se aproxima, ele escurece.
"Quando encontramos exoplanetas, nos damos conta que são muito diferentes daquilo que conhecemos, e isso nos ajuda a compreender melhor o processo de como são formados os sistemas planetários e como evoluem", indicou Yilen Gómez. (com agência Sputnik Brasil)