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Fora da Globo, Mariana Ferrão diz que trabalha muito mais agora com canal no YouTube

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Quem acompanha Mariana Ferrão, 41, pelas redes sociais pode não imaginar que a apresentadora tem dedicado boa parte de seus dias para o trabalho e, por incrível que pareça, passado até por alguns momentos de nervosismo.

"Minha rotina está muito mais confusa, estou trabalhando muito mais do que antes. Quando você é seu chefe, é você quem decide quando vai parar, e eu tenho trabalhado demais, especialmente nessas últimas semanas. A gente teve muitos imprevistos no meio do caminho, mas foram muito legais para aprender a se testar", diz ela ao F5, durante lançamento de seu canal no YouTube. "É preciso muita respiração, muito exercício e ferramentas para se manter calma."

Ferrão esteve à frente do programa Bem Estar (Globo) desde 2011, e optou há sete meses pela não renovação do contrato com a emissora para se dedicar a seus projetos pessoais, como o canal de vídeos, as palestras e a plataforma Soul.Me. A agenda é cheia e, por enquanto, ela diz não pensar em se comprometer com novos trabalhos.

Mesmo com mais horas de serviço, ela afirma ter tomado a decisão certa ao se jogar no novo projeto que, segundo ela, tem a missão de ouvir as pessoas. "Nossa porta não estará aberta ao diálogo; estará escancarada a ele. Eu sentia muita falta desse diálogo na televisão -a gente sabe que, na TV, é muito mais uma comunicação de mão única."

Para lidar com o estresse que pode vir a surgir, ela diz que busca inspiração na natureza. Uma vez por semana, diz Ferrão, ela precisa ir para o meio do mato, pisar na grama e acordar às 5h para ver o sol nascer.

"Alugo uma casa em Itu, no interior paulista, e para mim isso é absolutamente fundamental. Vou com a família, mas tiro um tempinho para mim, para meditar no meio do mato e fazer as minhas caminhadas sozinhas. Os japoneses receitam 'banhos de floresta', e eu preciso disso; preciso largar em algum canto todo esse nervoso."

Ela também procura se afastar do celular nos momentos em que está com os filhos, Miguel, 6, e João, 3, e praticar atividades físicas todos os dias pela manhã. "Está sendo difícil estabelecer um limite entre o que é trabalho e o que não é, mas pretendo fazer isso até o final do ano". (Beatriz Vilanova / FolhaPress SNG)