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Viva São João: país pega fogo, e Congresso dança ‘pula a fogueira’

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Por GILBERTO MENEZES CÔRTES
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Publicado em 16/06/2025 às 18:11

Alterado em 16/06/2025 às 18:17

Hugo Motta, presidente da Câmara Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O país promete pegar fogo, esta noite, com a explosiva sessão do Plenário da Câmara dos Deputados marcada para as 18 horas, com verificação de presença dos deputados em plenário, para a derrubada do Projeto de Lei do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para reforçar a arrecadação e compensar os maiores gastos do Tesouro Nacional com a escalada dos juros.

Os apelos dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), que estiveram com o presidente da Câmara, Hugo Motta, não o demoveram da instalação da sessão de hoje.

E o martírio do governo, particularmente, do ministro Haddad, terá repeteco amanhã (17), com Sessão do Congresso às 12h e sessão da Câmara em seguida (ambas as sessões admitem registro de presença remota pelo Infoleg).

Na quarta-feira, véspera do feriado prolongado de Corpus Christi, mas já em ritmo de festas de São João, onde, sobretudo no Nordeste, tudo é pretexto para deputados e senadores fazerem política, a sessão das 9 horas será meramente protocolar. Sò para constar o jeton da presença, que também pode ser registrada remotamente pelo infoleg.

Vamos pular a fogueira?

Na próxima semana, a Câmara ainda marcou sessões dias 25 e 26 (quarta e quinta), com registro de presença pelo Infoleg. Mas o celular pode registrar a presença mesmo no interior da Paraíba, de Pernambuco, ou Minas Gerais.

O calendário da gazua, que antecede o recesso de 17 de julho a 1º de agosto, foi decidido pelo Colégio de Líderes na última quarta-feira, 12 de junho.

Ou seja, a batata doce do Congresso nunca assa. E pamonha somos nós.

Fora das normas no Inmetro

Em uma mesa do Rubayat, nesta segunda-feira (16), em Brasília, na qual estavam presentes funcionários graduados da Casa Civil, ouviu-se que estava "insustentável a permanência de Márcio André Oliveira Brito como presidente do Inmetro".

Ele já é objeto de denúncias no Tribunal de Contas da União, quando dirigia a autarquia no Amazonas. Agora, Brito foi apanhado usando o carro oficial totalmente fora das normas do Instituto Nacional de Metrologia.

Costa quente ou fria

Até aqui, Brito era sustentado no cargo pelo ministro-chefe da Casa Civil, o baiano Rui Costa. Mas a proteção das costas quentes pode esfriar.

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